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Transformações cíclicas da termodinâmica

Uma transformação cíclica ou um ciclo termodinâmico é uma sequência de processos termodinâmicos que faz com que um sistema retorne ao seu estado inicial após uma série de mudanças. Isso significa que, ao final do ciclo, todas as variáveis de estado do sistema (pressão, volume, temperatura, energia interna etc.) voltam aos seus valores originais.

Imagine um balão de ar. Se você o esquenta, ele expande. Depois, você o resfria e ele se comprime, voltando ao seu tamanho e temperatura originais. Isso seria uma transformação cíclica.

Expansão e contração cíclica de um balão de ar

O sistema balão + ar dentro do balão passa por várias etapas ao ser aquecido e resfriado, mas termina exatamente como começou.

Neste conteúdo você encontra:

Quando ocorrem essas transformações

Elas são a base do funcionamento de diversas máquinas e sistemas que operam continuamente, como por exemplo:

  • Motores de combustão ou máquinas térmicas: como os motores de carros, turbinas a vapor e turbinas a gás. Nesses sistema eles convertem energia térmica em trabalho mecânico.
  • Refrigeradores e bombas de calor: operam em ciclos que movem calor de uma região mais fria para uma mais quente, ou vice-versa, com o uso de trabalho externo.
  • Sistemas de geração de energia: usinas termelétricas, por exemplo, que operam em ciclos para converter calor em eletricidade.

Principais características e o papel da Primeira Lei da Termodinâmica

A característica principal de uma transformação cíclica é dada pela Primeira Lei da Termodinâmica, que afirma que a variação da energia interna do sistema é igual ao calor trocado com o sistema menos o trabalho realizado pelo sistema, ou:

ΔU = Q−W

Onde:

  • ΔU é a variação da energia interna do sistema;
  • Q é o calor trocado com o sistema. Q > 0 se o sistema absorve ou recebe calor, e Q < 0 se o sistema cede calor;
  • W é o trabalho realizado pelo sistema. W > 0 se o sistema realiza trabalho, e W < 0 se o trabalho é realizado sobre o sistema.

Agora, vamos aplicar essa lei a um ciclo:

Variação da energia interna (ΔU=0): por definição, em uma transformação cíclica, o sistema retorna ao seu estado inicial. A energia interna do sistema (U) é uma função do estado do sistema, isso significa que seu valor depende apenas do estado atual do sistema, e não do caminho percorrido para chegar lá. Como o estado inicial é igual ao estado final, a variação total da energia interna ao longo de um ciclo é sempre zero ou ΔUciclo= 0.

Consequência da Primeira Lei: se ΔUciclo=0, então a Primeira Lei traz que 0 = Qtotal - Wtotal e Qtotal = Wtotal para um ciclo.

Calor e trabalho não são individualmente iguais a zero: embora ΔU seja zero em um ciclo, o Q e o W não são necessariamente zero para um ciclo completo. Eles representam as trocas de energia que ocorrem ao longo das etapas do ciclo. Apenas o total ou saldo final entre eles é igual, ou seja, Qtotal = Wtotal.

Diagramas PV ou Pressão versus Volume:

  • O trabalho realizado por um sistema em uma transformação pode ser visualizado como a área sob a curva em um diagrama PV.

  • Em uma transformação cíclica, o trabalho total é a área delimitada pela curva fechada no diagrama PV.

  • Sentido horário: se o ciclo é percorrido no sentido horário no diagrama PV, o trabalho líquido realizado pelo sistema é positivo ou Wtotal> 0. Isso caracteriza uma máquina térmica que produz trabalho.

  • Sentido anti-horário: se o ciclo é percorrido no sentido anti-horário no diagrama PV, o trabalho líquido realizado pelo sistema é negativo ou Wtotal < 0. Isso significa que trabalho foi realizado sobre o sistema (ou seja, o sistema consumiu trabalho) para que o ciclo ocorresse. Isso caracteriza um refrigerador ou uma bomba de calor.

Tipos de transformações cíclicas

Podemos classificar as transformações cíclicas com base na sua finalidade:

Ciclos de máquinas térmicas (Motores)

Objetivo: Converter calor em trabalho mecânico.

Característica: Absorvem calor de uma fonte quente, liberam parte desse calor para uma fonte fria e utilizam a diferença para realizar trabalho.

Sentido no PV: Horário.

Eficiência (η): Mede quão bem o ciclo converte calor em trabalho.

eta igual a W com t o t a l subscrito fim do subscrito sobre Q com a b s o r v i d o subscrito fim do subscrito

Como o Wtotal = Qabsorvido - Qcedido, podemos escrever o rendimento como sendo:

eta igual a numerador Q com a b s o r v i d o subscrito fim do subscrito espaço menos espaço Q com c e d i d o subscrito fim do subscrito sobre denominador Q com a b s o r v i d o subscrito fim do subscrito fim da fração igual a 1 menos Q com c e d i d o subscrito fim do subscrito sobre Q com a b s o r v i d o subscrito fim do subscrito

Ciclo de Carnot (ideal)

É o ciclo mais eficiente possível que pode operar entre duas temperaturas, TQ (quente) e TF (fria). É composto por duas transformações isotérmicas e duas adiabáticas.

  • Importância: serve como um limite teórico para a eficiência de qualquer máquina térmica. Nenhuma máquina real pode ser mais eficiente que uma máquina de Carnot operando entre as mesmas temperaturas.
  • Eficiência de Carnot: ηCarnot= 1 − TF / TQ . Onde as temperaturas são dadas em Kelvin!
  • Não é prático: devido à necessidade de transformações isotérmicas e adiabáticas perfeitas e reversíveis, não pode ser implementado na prática.

Abaixo mostramos o diagrama do Ciclo de Carnot:

Diagrama PV do Ciclo de Carnot

Aprofunde os seus estudos sobre o ciclo de Carnot.

Ciclo Otto (motor a gasolina)

  • Descrição: composto por duas transformações adiabáticas (compressão e expansão) e duas transformações isocóricas (volume constante - absorção e rejeição de calor).
  • Aplicação: motores de automóveis movidos a gasolina.

Abaixo mostramos o diagrama do Ciclo OTTO:

Diagrama PV de uma transformação cíclica

Ciclo Diesel (motor a diesel)

  • Descrição: similar ao Otto, mas a absorção de calor ocorre a pressão constante (isobárica) em vez de volume constante.
  • Aplicação: motores de automóveis, caminhões e embarcações movidos a diesel.

diagrama p-v do ciclo diesel

Ciclo Rankike (usinas a vapor)

  • Descrição: utiliza água como fluido de trabalho, passando pelas fases líquida e gasosa. Composto por bombeamento (líquido), aquecimento na caldeira (evaporação), expansão na turbina (vapor) e condensação.
  • Aplicação: geração de eletricidade em usinas termelétricas.

Abaixo mostramos o diagrama Temperatura (T) versus Entropia (S) do Ciclo Rankine:

Diagrama Temperatura (T) versus Entropia (S) do Ciclo Rankine

Ciclos de refrigeração e bombas de calor

Mover calor de uma região mais fria para uma mais quente, ou de uma região mais quente para uma ainda mais quente. Isso exige um trabalho externo sobre o sistema, pois o calor não se desloca na direção esperada.

Característica: invertem o fluxo natural do calor.

Sentido no PV: anti-horário.

Coeficiente de Desempenho (COP): mede a eficiência desses ciclos, mas não é uma porcentagem como a eficiência, podendo ser maior que 1.

Ciclo de Carnot inverso (ideal)

O inverso do ciclo de Carnot, onde o trabalho é fornecido ao sistema para mover calor.

Importância: Define o limite teórico para o desempenho de refrigeradores e bombas de calor.

COP de Refrigerador: C O P com r e f r i g e r a ç ã o subscrito fim do subscrito igual a numerador Q com f r i o subscrito fim do subscrito sobre denominador linha vertical W com t o t a l subscrito fim do subscrito linha vertical fim da fração igual a numerador T com f r i o subscrito fim do subscrito sobre denominador T com q u e n t e subscrito fim do subscrito menos T com f r i o subscrito fim do subscrito fim da fração

COP de Bomba de Calor: C O P com b o m b a subscrito fim do subscrito igual a numerador Q com q u e n t e subscrito fim do subscrito sobre denominador linha vertical W com t o t a l subscrito fim do subscrito linha vertical fim da fração igual a numerador T com q u e n t e subscrito fim do subscrito sobre denominador T com q u e n t e subscrito fim do subscrito menos T com f r i o subscrito fim do subscrito fim da fração

Note que COPbomba= COPrefrig+1

Abaixo mostramos o diagrama Temperatura (T) versus Entropia (S) do Ciclo de Carnot Inverso:

Diagrama TS do ciclo de carnot inverso

Ciclo de refrigeração por compressão de vapor

É o ciclo mais comum em refrigeradores domésticos e sistemas de ar condicionado. Envolve a evaporação de um fluido refrigerante a baixa pressão e temperatura (absorvendo calor do ambiente frio), compressão do vapor, condensação a alta pressão e temperatura (liberando calor para o ambiente quente) e expansão.

Aplicação: geladeiras, freezers, ar condicionado.

Abaixo mostramos o diagrama Temperatura (T) versus Entropia (S) do Ciclo de Refrigeração por Compressão de Vapor:

Diagrama TS do ciclo de refrigeração por compressão de vapor

Ciclo de bomba de calor

Essencialmente o mesmo hardware de um refrigerador, mas a finalidade é transferir calor de um ambiente externo (frio) para um ambiente interno (quente) para aquecimento.

Aplicação: Aquecimento de ambientes em climas frios.

Como resolver questões envolvendo Ciclos Termodinâmicos (passo a passo)

1. Desenhe ou analise o Diagrama PV

  • Trabalho: A área dentro do ciclo representa o trabalho total ou ∣Wtotal∣.
  • Sentido: Se a direção do processo for no sentido horário o trabalho total será positivo ou Wtotal > 0 e o sistema é de um máquina térmica. Se for anti-horário, Wtotal < 0 e o sistema será o de um refrigerador ou bomba de calor.
  • Lembre-se: trabalho positivo é realizado pelo sistema durante uma expansão, trabalho negativo é feito sobre o sistema em uma compressão.

2. Aplique a Primeira Lei da Termodinâmica

  • Lembre que para qualquer ciclo temos ΔUciclo = 0.
  • Consequentemente, Qtotal = Wtotal. Este é o seu ponto de partida para a maioria dos cálculos.

3. Identifique Qabsorvido e Qcedido

  • Qtotal é a soma algébrica de todo o calor trocado. E é dado pela diferença entre o calore recebido e cedido, ou: Qabsorvido − Qcedido, considerando Qcedido como positivo.
  • Analise cada etapa do ciclo: onde o calor é absorvido (geralmente em processos de aquecimento ou expansão isotérmica) e onde é cedido (geralmente em processos de resfriamento ou compressão isotérmica).

4. Use as fórmulas de eficiência ou de COP

  • Máquina Térmica: eta igual a W com t o t a l subscrito fim do subscrito sobre Q com a b s o r v i d o subscrito fim do subscrito 0 menor que eta menor que 1
  • Refrigerador: C O P com r e f r i g subscrito fim do subscrito igual a Q com f r i o subscrito fim do subscrito sobre W com t o t a l subscrito fim do subscrito
  • Bomba de Calor: C O P com b o m b a subscrito fim do subscrito igual a Q com q u e n t e subscrito fim do subscrito sobre W com t o t a l subscrito fim do subscrito
  • Use as temperaturas em Kelvin nas fórmulas de eficiência e de COP.

5. Atenção aos sinais das grandezas

  • Calor (Q): Positivo se absorvido pelo sistema, e negativo se cedido pelo sistema.
  • Trabalho (W): Positivo se realizado pelo sistema (expansão), negativo se realizado sobre o sistema (compressão).
  • É comum usar o módulo do trabalho ou |Wtotal| quando se fala em "trabalho consumido" ou "trabalho necessário".

6. Decomponha o ciclo

Se o problema não fornecer os valores totais, você pode precisar calcular Q e W para cada etapa individual (isobárica, isocórica, isotérmica e adiabática) e depois somá-los para encontrar Qtotal e Wtotal.

Exemplos

Considere um mol (1 mol) de um gás ideal que passa por um ciclo termodinâmico composto por quatro etapas, conforme ilustrado no diagrama PV abaixo:

Diagrama PV do exemplo

Dados:

  • Número de mols (n) = 1 mol
  • Constante dos gases ideais (R) = 8,314 J / (mol.K)
  • Assume-se um gás monoatômico ideal, que possui Calor Específico Molar a Volume Constante igual a C com V subscrito igual a 3 sobre 2 R igual a 1 vírgula 5 R

Pede-se:

  1. Calcule a temperatura em cada ponto do ciclo.
  2. Calcule o trabalho (W), o calor (Q) e a variação da energia interna (ΔU) para cada processo.
  3. Calcule o trabalho total (Wtotal), o calor total (Qtotal) e a variação total da energia interna (ΔUciclo) para o ciclo completo.
  4. Determine a eficiência térmica do ciclo.

Resolução:

1. Vamos primeiro determinar a temperatura em cada ponto do ciclo lembrando que: PV = n.R.T. Isolando T temos:

T igual a numerador P V sobre denominador n R fim da fração

Ponto P (105 Pa) V (m3) R T (K)
A 4 1 8,314 48112
B 4 2 8,314 96223
C 1 2 8,314 24056
D 1 1 8,314 12028

2. Vamos agora calcular o trabalho (W), o calor (Q) e a variação da energia interna (ΔU) para cada processo. Para tanto, lembre-se que:

incremento U espaço igual a espaço n. C com V subscrito. incremento T espaço p a r a espaço g a s e s espaço i d e a i s W espaço igual a espaço P. incremento V espaço p a r a espaço p r o c e s s o s espaço i s o b á r i cos W espaço igual a espaço 0 espaço p a r a espaço p r o c e s s o s espaço i s o c ó r i cos Q espaço igual a espaço incremento U mais W espaço p e l a espaço P r i m e i r a espaço L e i espaço d a espaço T e r m o d i n â m i c a C com V subscrito igual a 3 sobre 2 R igual a 1 vírgula 5 R

Processo A ⇒ B B ⇒ C C ⇒ D D ⇒ A
Tipo de processo Expansão Isobárica Resfriamento Isocórico Compressão Isobárica Aquecimento Isocórico
P com 1 vírgula 2 subscrito fim do subscrito igual a P com 2 subscrito menos P com 1 subscrito

4.105 - 4.105

= 0 Pa

1.105 - 4.105 = - 3.105 Pa

1.105 - 1.105 = 0 Pa

4.105 - 1.105

= 3.105 Pa

incremento V com 1 vírgula 2 subscrito fim do subscrito igual a V com 2 subscrito menos V com 1 subscrito 2 - 1 = 1 m3 2 - 2 = 0 m3 1 - 2 = - 1 m3 1 - 1 = 0 m3
incremento T com 1 vírgula 2 subscrito fim do subscrito igual a T com 2 subscrito menos T com 1 subscrito

96223 - 48112

= 48111 K

24056 - 96223

= - 72167 K

12028 - 24056

= - 12028 K

48112 - 12028

= 36084 K

W com 1 vírgula 2 subscrito fim do subscrito igual a P. incremento V com 1 vírgula 2 subscrito fim do subscrito

(4.105).1

= 4.105 J

0 J, pois o volume é constante

1 . 105 . (-1) = - 1. 105 J

0 J, pois o volume é constante
incremento U com 1 vírgula 2 subscrito fim do subscrito igual a n. C com parêntese esquerdo V espaço o u espaço P parêntese direito subscrito fim do subscrito. incremento T com 1 vírgula 2 subscrito fim do subscrito 1.1,5.8,314.48111 = 6.105 J

1.1,5.8,314.(-72167)

= - 9.105 J

1.1,5.8,314.(-12028)

= - 1,5.105 J

1.1,5.8,314.36084 = 4,5.105 J
Q com 1 vírgula 2 subscrito fim do subscrito igual a incremento U com 1 vírgula 2 subscrito fim do subscrito mais W com 1 vírgula 2 subscrito fim do subscrito

6.105 + 4.105 = 10.105 J

(- 9.105) + 0 = - 9.105 J

(-1,5.105) + (-1.105)

= - 2,5.105 J

4,5.105 + 0 =

4,5 . 105 J

3. Vamos agora fazer os cálculos para o ciclo completo.

Lembre que nesse caso Qciclo é a soma de todos os Q, Wciclo é a soma de todos os W e ΔUciclo é a soma de todos os ΔU. Ficamos com:

ΔUciclo = 6.105 + (- 9.105) + (-1,5.105) + 4,5.105 = 0.105 = 0 J, confirmando que a variação da energia interna em uma transformação cíclica é igual a zero.

Wtotal = 4.105 + 0 + (- 1.105) + 0 = 3.105 J.

Lembre que o trabalho total pode ser calculado tambéem pela área total dentro da curva. Podemos, então, conferir o valor calculando a área do retângulo ABCD. Lembre que a área do retângulo é igual a base vezes a altura ou:

área = (2 - 1) . (4 - 1) = 1 . 3 = 3 J

Como o valor do trabalho é positivo, temos que o sistema é uma máquina térmica, ou seja, ela gera trabalho.

Qtotal = 10.105 + (- 9.105) + (- 2,5.105) + 4,5.105 = 3.105 J

Observe que Wtotal = Qtotal, que confirma a Primeira Lei da Termodinâmica para transformações cíclicas.

4. Vamos agora determinar a eficiência do sistema (eta)

Lembre que a eficiência é dada pela relação entre o trabalho realizado e o calor absorvido pelo sistema, ou:

eta igual a W com t o t a l subscrito fim do subscrito sobre Q com a b s o r v i d o subscrito fim do subscrito

Observe pelo diagrama e pela tabela acima que o sistema absorve calor apenas em dois processos, a saber, A ⇒ B e D ⇒ A. Assim o calor absorvido é igual a 10.105 J + 4,5.105 J = 14,5.105 J. A eficiência fica então:

eta igual a numerador 3.10 à potência de 5 sobre denominador 14 vírgula 5.10 à potência de 5 fim da fração igual a 0 vírgula 21 ou aproximadamente 21%.

Este exemplo ilustra como aplicar a Primeira Lei da Termodinâmica em cada etapa de um ciclo e, em seguida, para o ciclo completo. Os resultados confirmam os princípios-chave das transformações cíclicas:

  • A variação da energia interna para o ciclo completo é zero (ΔUciclo=0).
  • O calor total trocado é igual ao trabalho total realizado (Qtotal = Wtotal).
  • O trabalho total é igual a área delimitada pelo ciclo no diagrama PV.
  • A eficiência é a razão entre o trabalho total produzido e o calor total absorvido.

Dominar o conceito de transformações cíclicas é crucial para entender o funcionamento de vários equipamentos usados atualmente no cotidiano. Lembre-se sempre do princípio fundamental: o sistema retorna ao estado original, implicando ΔU=0 e, consequentemente, Qtotal = Wtotal.

Para praticar: Exercícios sobre transformações cíclicas da termodinâmica (com gabarito)

Estude mais sobre:

Segunda Lei da Termodinâmica

Primeira Lei da Termodinâmica.

Referências Bibliográficas

Filpaki, V.. Biblioteca genérica de resolução de ciclos termodinâmicos em regime permanente. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Guarapuava, 2023. Acesso em 13/08/2025.

Kapitanovas, F.V.. Configuração e otimização do ciclo termodinâmico de uma usina termoelétrica a carvão mineral. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, SP, 1999. Acesso em 13/08/2025.

Lage, E.. Ciclos termodinâmicos e rendimentos de máquinas térmicas. Rev. Ciência Elem., V8(1):014, 2020. Acesso em 13/08/2025.

Salomão, J.A.. Análise de ciclos de potência e armazenamento térmico de energia para uma bateria de Carnot. Dissertação apresentada para a obtenção do grau de Mestre em Engenharia Mecânica na Especialidade de Energia e Ambiente. Universidade de Coimbra, 2023.