Revolução Pernambucana
Ocorrida em 1817, em Pernambuco, a Revolução Pernambucana ou Revolução dos Padres, foi uma revolta emancipacionista e das mais importantes revoluções brasileiras.
Contexto histórico
Na sequência da criação, por Napoleão Bonaparte, do Bloqueio Continental, a corte real portuguesa transferiu-se para o Brasil em 1808. Nesta altura, foram construídas fábricas e outras estruturas no Brasil, porém, certos fatos revoltavam os brasileiros, dentre os quais: aumento de impostos, gastos exagerados da corte e ocupação de cargos públicos pelos portugueses em vez de serem disponibilizados a brasileiros.
Como Aconteceu
O estado que mais se revoltou com a situação do país foi Pernambuco, que enfrentou, ainda, um grave problema com a seca na região levando centenas de pessoas à morte.
Assim, os revoltosos, liderados por Domingos José Martins, José de Barros Lima (conhecido como o “Leão Coroado”) planejaram a revolução que se iniciou com a ocupação de Recife e a prisão do governador do Estado de Pernambuco – Caetano Pinto de Miranda Montenegro.
Foi implantado um governo provisório, cujas principais medidas foram a libertação de presos políticos, a redução de impostos e a liberdade de imprensa.
O objetivo era tornar o Brasil independente de Portugal e implantar a república.
Consequências
Receoso das iniciativas, D. João VI dá ordens para os militares. O combate, com duração de 75 dias, foi dos mais violentos movimentos emancipacionistas.
Vencidos, os revoltosos foram presos e, muitos deles, condenados à morte.
A revolta é também conhecida como a Revolta dos Padres devido ao número considerável de padres que nela tomaram lugar - um dos mais conhecidos foi Frei Caneca.
Para saber mais leia:
- Bloqueio Continenta
- Revolução Praieira
- Estado da Paraíba
- Dom João VI
- Causas da Independência do Brasil
- Batalha dos Guararapes
Revolução Pernambucana. Toda Matéria, [s.d.]. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/revolucao-pernambucana/. Acesso em: