🔥 Plano mensal agora só R$ 29,90/mês! Termina em Assine agora

Quitina

Lana Magalhães
Lana Magalhães
Professora de Biologia

A quitina é um polissacarídeo estrutural encontrado em abundância na natureza.

A quitina é constituída por uma cadeia longa de N-acetilglicosamina, um derivado da glicose. Os polissacarídeos são polímeros de monossacarídeos, pertencentes ao grupo dos carboidratos.

A estrutura da quitina foi descoberta em 1929, por Albert Hofmann. A fórmula molecular da quitina é (C8H13O5N)n.

A quitina é o segundo polissacarídeo mais abundante da natureza. O primeiro é a celulose, encontrada na parede celular dos vegetais.

A quitina e a celulose possuem estrutura química bastante parecida. A estrutura química da quitina é diferenciada pelo grupo acetamida, localizado no carbono 2. Na celulose, nesta posição existe um grupo hidroxila.

Também é importante não confundir a quitina com a queratina, que apresentam funções semelhantes. Porém, a queratina é uma proteína e a quitina é um carboidrato. A queratina é sintetizada pelo organismo e atua na formação de estruturas do corpo como unhas, cabelos, cascos, bicos e escamas.

Onde a quitina pode ser encontrada?

Na natureza, a quitina é encontrada na parede celular dos fungos e no exoesqueleto dos artrópodes.

O exoesqueleto é o "esqueleto externo" dos artrópodes, ele confere proteção aos órgãos internos, suporte para o corpo e evita a perda de água. Além da quitina, o exoesqueleto também contém carbonato de cálcio, proteínas, lipídios e pigmentos.

Durante a vida do animal, o exoesqueleto pode ser trocado várias vezes.

Muda de inseto

Inseto realizando a troca do exoesqueleto

Saiba mais sobre os polissacarídeos.

Ainda com dúvidas? Pergunta ao Ajudante IA do Toda Matéria

Funções da Quitina

Na natureza, as funções da quitina estão relacionadas com formação de estruturas e proteção.

A quitina oferece proteção, suporte e sustentação ao corpo de insetos, através do exoesqueleto. No caso dos fungos, a quitina é parte constituinte da parede celular que proporciona rigidez às células. Além disso, a quitina também evita a perda de água.

Atualmente, a quitina também apresenta potencial para uso biotecnológico por ser uma substância não alergênica e biodegradável. Saiba sobre algumas de suas principais utilizações:

  • Pode ser transformada em fibras para fabricação de tecidos e suturas cirúrgicas;
  • Potencial substituta de embalagens plásticas;
  • Utilizada como aditivo em alimentos, pode reduzir a ingestão de calorias e colesterol.

Leia também:

Lana Magalhães
Lana Magalhães
Licenciada em Ciências Biológicas (2010) e Mestre em Biotecnologia e Recursos Naturais pela Universidade do Estado do Amazonas/UEA (2015). Doutoranda em Biodiversidade e Biotecnologia pela UEA.