Lenda do Boto-cor-de-rosa
A Lenda do Boto cor-de-rosa, ou simplesmente a Lenda do Boto, é uma lenda de origem indígena que faz parte do folclore brasileiro. Ela surge na região amazônica, no Norte do País.
Reza a lenda que o boto-cor-de-rosa, animal inteligente e semelhante ao golfinho que vive nas águas amazônicas, se transforma num jovem belo e elegante nas noites de lua cheia.
Normalmente ele aparece nas festividades de junho, nas comemorações dos Santos Populares (Santo Antônio, São João e São Pedro), as chamadas Festas Juninas.
Vem vestido de branco e com um grande chapéu a fim de esconder o buraquinho que ele tem no alto da cabeça para respirar e para esconder o nariz pontudo, que se mantêm após a sua transformação.
Dono de um estilo comunicativo, galã e conquistador, o boto escolhe a moça solteira mais bonita da festa e a leva para o fundo do rio. Lá a engravida e depois a abandona.
Na manhã seguinte ele se transforma em boto novamente. Por esse motivo, a Lenda do Boto é utilizada muitas vezes para justificar uma gravidez fora do casamento.
Ademais, costuma-se dizer que “a criança é filho do boto” quando é filho de pai desconhecido.
Curiosidades sobre a lenda do boto-cor-de-rosa
Uma maneira de confirmar se os homens presentes na festa não são o boto é retirando os seus chapéus a fim de atestarem as identidades.
Na cultura popular amazônica acredita-se que a pessoa que comer a carne de boto ficará louca e enfeitiçada.
Com direção de Walter Lima Jr., a Lenda do Boto inspirou o filme “Ele, o Boto” (1987).
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DIANA, Daniela. Lenda do Boto-cor-de-rosa. Toda Matéria, [s.d.]. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/lenda-do-boto/. Acesso em: