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ENEMExercícios para o ENEM

Exercícios para o ENEM (136)

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ENEM 2019 : Geografia - Questões de Provas Anteriores do ENEM Ver questão no Backoffice
Uma ação tomada por alguns países que pode funcionar é proporcionar bolsas de estudo e empréstimos para aqueles que querem estudar em centros universitários fora do país, com a contrapartida de que, após a conclusão da faculdade, essas pessoas possam pagar ao governo voltando e trabalhando no país de origem. Desburocratizar o exercício de certas profissões e incentivar centros de excelência também pode ajudar.
MALI, T. Disponível em: www.ufjf.br. Acesso em: 10 out. 2015 (adaptado).

As medidas governamentais descritas buscam conter a ocorrência do seguinte processo demográfico:

Transferência de refugiados.

Deslocamento sazonal.

Movimento pendular.

Fuga de cérebros.

Fluxo de retorno.

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O frevo é uma forma de expressão musical, coreográfica e poética, enraizada no Recife e em Olinda, no estado de Pernambuco. O frevo é formado pela grande mescla de gêneros musicais, danças, capoeira e artesanato. É uma das mais ricas expressões da inventividade e capacidade de realização popular na cultura brasileira. Possui a capacidade de promover a criatividade humana e também o respeito à diversidade cultural. No ano de 2012, a Unesco proclamou o frevo como Patrimônio Imaterial da Humanidade.
PORTAL BRASIL. Disponível em: www.brasil.gov.br. Acesso em: 10 fev. 2013.

A característica da manifestação cultural descrita que justifica a sua condição de Patrimônio Imaterial da Humanidade é a

conversão dos festejos em produto da elite.

expressão de sentidos construídos coletivamente.

dominação ideológica de um grupo étnico sobre outros.

disseminação turística internacional dos eventos festivos.

identificação de simbologias presentes nos monumentos artísticos.

ENEM 2019 : Filosofia - Questões de Provas Anteriores do ENEM Ver questão no Backoffice
A ciência ativa rompe com a separação antiga entre a ciência (episteme), o saber teórico, e a técnica (techne), o saber aplicado, integrando ciência e técnica. Do ponto de vista da ideia de ciência, a valorização da observação e do método experimental opõe a ciência ativa à ciência contemplativa dos antigos; assim também, a utilização da matemática como linguagem da física, proposta por Galileu sob inspiração platônica e pitagórica, e contrária à concepção aristotélica.

MARCONDES, D. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008 (adaptado).

Nesse contexto, a ciência encontra seu novo fundamento na

utilização da prova para confirmação empírica.

apropriação do senso comum como inspiração.

reintrodução dos princípios da metafísica clássica.

construção do método em separado dos fenômenos.

consolidação da independência entre conhecimento e prática.

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Tomás de Aquino, filósofo cristão que viveu no século XIII, afirma: a lei é uma regra ou um preceito relativo às nossas ações. Ora, a norma suprema dos atos humanos é a razão. Desse modo, em última análise, a lei está submetida à razão; é apenas uma formulação das exigências racionais. Porém, é mister que ela emane da comunidade, ou de uma pessoa que legitimamente a representa.
GILSON, E.; BOEHNER, P. História da filosofia cristã. Petrópolis: Vozes, 1991 (adaptado).

No contexto do século XIII, a visão política do filósofo mencionado retoma o

pensamento idealista de Platão.

conformismo estoico de Sêneca.

ensinamento místico de Pitágoras.

paradigma de vida feliz de Agostinho.

conceito de bem comum de Aristóteles.

ENEM 2019 : História - Questões de Provas Anteriores do ENEM Ver questão no Backoffice
Os pesquisadores que trabalham com sociedades indígenas centram sua atenção em documentos do tipo jurídico-administrativo (visitas, testamentos, processos) ou em relações e informes e têm deixado em segundo plano as crônicas. Quando as utilizam, dão maior importância àquelas que foram escritas primeiro e que têm caráter menos teórico e intelectualizado, por acharem que estas podem oferecer informações menos deformadas. Contrariamos esse posicionamento, pois as crônicas são importantes fontes etnográficas, independentemente de serem contemporâneas ao momento da conquista ou de terem sido redigidas em período posterior. O fato de seus autores serem verdadeiros humanistas ou pouco letrados não desvaloriza o conteúdo dessas crônicas.
PORTUGAL, A. R. O ayllu andino nas crônicas quinhentistas: um polígrafo na literatura brasileira do século XIX (1885-1897). São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009.

As fontes valorizadas no texto são relevantes para a reconstrução da história das sociedades pré-colombianas porque

sintetizam os ensinamentos da catequese.

enfatizam os esforços de colonização.

tipificam os sítios arqueológicos.

relativizam os registros oficiais.

substituem as narrativas orais.

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Para dar conta do movimento histórico do processo de inserção dos povos indígenas em contextos urbanos, cuja memória reside na fala dos seus sujeitos, foi necessário construir um método de investigação, baseado na História Oral, que desvelasse essas vivências ainda não estudadas pela historiografia, bem como as conflitivas relações de fronteira daí decorrentes. A partir da história oral foi possível entender a dinâmica de deslocamento e inserção dos índios urbanos no contexto da sociedade nacional, bem como perceber os entrelugares construídos por estes grupos étnicos na luta pela sobrevivência e no enfrentamento da sua condição de invisibilidade.
MUSSI, P. L. V. Tronco velho ou ponta da rama? A mulher indígena terena nos entrelugares da fronteira urbana. Patrimônio e Memória, n. 1, 2008. O

uso desse método para compreender as condições dos povos indígenas nas áreas urbanas brasileiras justifica-se por

focalizar a empregabilidade de indivíduos carentes de especialização técnica.

permitir o recenseamento de cidadãos ausentes das estatísticas oficiais.

neutralizar as ideologias de observadores imbuídos de viés acadêmico.

promover o retorno de grupos apartados de suas nações de origem.

registrar as trajetórias de sujeitos distantes das práticas de escrita.

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Uma privatização do espaço maior do que aquela proporcionada pelo quarto evidencia-se cada vez mais nos séculos XVII e XVIII. Como as ruelles [espaço entre a cama e a parede], as alcovas são espaços além do leito, longe da porta que dá acesso à sala (ou à antecâmara, nas casas da elite). Thomas Jefferson, tecnólogo do estilo século XVIII, mandou construir uma parede em torno de sua cama a fim de fechar completamente o pequeno cômodo além do leito — cômodo no qual só ele podia entrar, descendo da cama do lado da ruelle.
RANUM, O. Os refúgios da intimidade. In: CHARTIER, R. (Org.). História da vida privada: da Renascença ao Século das Luzes. São Paulo: Cia. das Letras, 2009 (adaptado).

A partir do século XVII, a história da casa, que foi se modificando para atender aos novos hábitos dos indivíduos, provocou o(a)

ampliação dos recintos.

iluminação dos corredores.

desvalorização da cozinha.

embelezamento dos jardins.

especialização dos aposentos.

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TEXTO I

Eu queria movimento e não um curso calmo da existência. Queria excitação e perigo e a oportunidade de sacrificar-me por meu amor. Sentia em mim uma superabundância de energia que não encontrava escoadouro em nossa vida.
TOLSTÓI, L. Felicidade familiar. Apud KRAKAUER, J. Na natureza selvagem. São Paulo: Cia. das Letras, 1998.

TEXTO II
Meu lema me obrigava, mais que a qualquer outro homem, a um enunciado mais exato da verdade; não sendo suficiente que eu lhe sacrificasse em tudo o meu interesse e as minhas simpatias, era preciso sacrificar-lhe também minha fraqueza e minha natureza tímida. Era preciso ter a coragem e a força de ser sempre verdadeiro em todas as ocasiões.
ROUSSEAU, J.-J. Os devaneios do caminhante solitário. Porto Alegre: L&PM, 2009.

Os textos de Tolstói e Rousseau retratam ideais da existência humana e defendem uma experiência

lógico-racional, focada na objetividade, clareza e imparcialidade.

místico-religiosa, ligada à sacralidade, elevação e espiritualidade.

sociopolítica, constituída por integração, solidariedade e organização.

naturalista-científica, marcada pela experimentação, análise e explicação.

estético-romântica, caracterizada por sinceridade, vitalidade e impulsividade.

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A linguagem é uma grande força de socialização, provavelmente a maior que existe. Com isso não queremos dizer apenas o fato mais ou menos óbvio de que a interação social dotada de significado é praticamente impossível sem a linguagem, mas que o mero fato de haver uma fala comum serve como um símbolo peculiarmente poderoso da solidariedade social entre aqueles que falam aquela língua.
SAPIR, E. A linguagem. São Paulo: Perspectiva, 1980.

O texto destaca o entendimento segundo o qual a linguagem, como elemento do processo de socialização, constitui-se a partir de uma

necessidade de ligação com o transcendente.

relação de interdependência com a cultura.

estruturação da racionalidade científica.

imposição de caráter econômico.

herança de natureza biológica.

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O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) reuniu historiadores, romancistas, poetas, administradores públicos e políticos em torno da investigação a respeito do caráter brasileiro. Em certo sentido, a estrutura dessa instituição, pelo menos como projeto, reproduzia o modelo centralizador imperial. Assim, enquanto na Corte localizava-se a sede, nas províncias deveria haver os respectivos institutos regionais. Estes, por sua vez, enviariam documentos e relatos regionais para a capital.
DEL PRIORE, M.; VENÂNCIO, R. Uma breve história do Brasil. São Paulo: Planeta do Brasil, 2010 (adaptado).

De acordo com o texto, durante o reinado de D. Pedro II, o referido instituto objetivava

construir uma narrativa de nação.

debater as desigualdades sociais.

combater as injustiças coloniais.

defender a retórica do abolicionismo.

evidenciar uma diversidade étnica.